segunda-feira, 3 de maio de 2010
Biografia de Marcelino Champagnat
Quando Marcelino tinha 14 anos, um padre o visitou e o fez descobrir que Deus o chama à vocação sacerdotal. Quando Marcelino, de quase nenhuma escolaridade, começou a estudar. Os anos difíceis do Seminário Menor de Verrières (1805-1813) são para ele uma etapa de verdadeiro crescimento humano e espiritual.
No Seminário Maior de Lion, tem como colega João Cláudio Colin, que será o fundador dos Padres Maristas. Junta-se a um grupo de seminaristas que têm como objectivo fundar uma Congregação que abrange padres, religiosas e uma Ordem Terceira, levando o nome de Maria - a "Sociedade de Maria" - para cristianizar a sociedade. Impressionado pelo abandono cultural e espiritual das crianças da campanha, Marcelino sente a urgência de incluir nessa Congregação Irmãos para a educação cristã da juventude. No dia seguinte de sua ordenação, esses neo sacerdotes vão consagrar-se a Maria, colocando o seu projecto sob sua protecção no santuário de N.S.a de Fourvière.
Marcelino é enviado como auxiliar na paróquia de Lã Valla. A visita aos doentes, a catequese das crianças, o atendimento aos pobres, o acompanhamento da vida cristã das famílias, são as actividades do seu "mini" cargo. A sua pregação simples e directa, a profunda devoção a Maria e seu zelo apostólico, marcam profundamente os paroquianos. A assistência a um adolescente de 17 anos, às portas da morte e sem conhecer Deus, perturba-o profundamente, impelindo-o de executar logo o seu projecto.
A 2 de Janeiro de 1817, apenas a 6 meses de sua chegada a Lã Valla, Marcelino, o jovem auxiliar de 27 anos, reúne os seus dois primeiros discípulos: a Congregação dos Irmãozinhos de Maria, ou Irmãos Maristas, nasce na pobreza e humildade, na total confiança em Deus, sob a protecção de Maria. Além de garantir o seu ministério paroquial, forma seus Irmãos, preparando-os para a missão de mestres cristãos, de catequistas e de educadores dos jovens. Vai viver com eles.
Apaixonado pelo Reino de Deus, consciente das imensas carências da juventude e educador nato, Marcelino faz desses jovens camponeses sem cultura apóstolos generosos. Mais tarde vem a abrir escolas. As dificuldades são numerosas. O clero em geral não compreende o projecto deste jovem padre inexperiente e sem recursos. Mas as populações rurais não cessam de pedir Irmãos para garantir a instrução cristã das crianças.
Marcelino e seus Irmãos participam na construção de sua nova casa para abrigar mais de cem pessoas e que levará o nome de "Nossa Senhora de l'Hermitage ". Em
1825, livre da função de auxiliar, dedica-se inteiramente à sua Congregação: à formação e acompanhamento espiritual, pedagógico e apostólico dos seus Irmãos, à visita das escolas, à fundação de novas obras.
A sua grande humildade e o seu senso profundo da presença de Deus, fazem-lhe superar, com muita paz interior, as numerosas provações.
Marcelino pesquisa nos seus discípulos o respeito, o amor às crianças, a atenção aos mais pobres, aos mais ingratos, aos mais abandonados, especialmente os órfãos.
Marcelino pronuncia os seus votos como membro da Sociedade de Maria. Envia três Irmãos com os primeiros Padres Maristas missionários nas ilhas do Pacífico.
As providências pertencentes à autorização legal de sua Congregação exigem dele muito tempo.
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